domingo, 15 de abril de 2012
Talvez
Relaxe, meu bem, é um tranquilo arrebol
Esta noite eu não quero luz artificial
Vai bater a saudade da lua sem sol
Ao sentir-me apartado do bem e do mal
Você vai perceber um sentido irreal
No que você não vê no seu ser social
Vai sobrar muito tempo, mas não é o ideal
Essa necessidade do café matinal
Talvez
E se formos capazes de reconhecer
E se de boa, de plano, sem muito entender
O que seja o amor em qualquer outro ser
Nesse trato divino que um dia foi você
Mesmo sendo um delírio é o que eu quero ver
Se eu penso, existe, eu não quero nem saber
Já cansei de ter medo de como e porquê
Passos lentos me acalmam e é assim que vai ser
Talvez
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