O homem sem palavra advoga em causa própria
O homem sem palavra não repete a mesma história
O homem sem palavra se intriga com seu reflexo
O homem sem palavra está se lixando para o nexo
O homem sem palavra assina coisas sem ler antes
O homem sem palavra roga a Deus igual aos dantes
O homem sem palavra mesmo longe está por perto
O homem sem palavra abre o olho, fica esperto
Mas o homem sem palavra é patrono do acaso
O homem sem palavra: "corro muito, não me atraso"
O homem sem palavra anda sonhando acordado
O homem sem palavra não sabe ao certo o que há de errado
Bala danada, balada nada, bola do nada, bolado nada.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Gostei muito dessa letra. Me deixou intrigado...
Grato, brother. Saúde e paz!
Márcio é prata da casa. Talento puro! Somos seminais. Cena musical de Itaperuna-RJ.
Phoda!
Postar um comentário